quinta-feira, 15 de setembro de 2011

VELOCÍMETRO


Será que em nosso sistema existe um medidor da velocidade com que evoluímos? E se tivesse, qual seria sua serventia? Penso que como a maioria das imposições que fazemos a nós como meta disso meta daquilo, não passa de mera sugestão de nossa própria ânsia de entendimento para chegarmos ao discernimento. Penso que ao invés de nos preocuparmos com o nosso status quo, devemos estabelecer mecanismos que funcionem como ferramentas de limpeza de tudo aquilo que pudermos identificar como trava ao nosso desenvolvimento. Sim. Observemos a cena em que um estúpido sobrevivente de um incêndio que ao se deparar que havia deixado tal valor material que pereceria no fogo, volta para resgatar o objeto, e, acaba morto nas chamas. A escala de valores dele era deturpada. Ou seja, dependendo de nossa mensuração valorativa, os entraves à nossa evolução são mais quando nossos valores se aproximam do imediatismo material ou menos se nossa escala se aproxima dos valores espirituais de calibre a lhe dar sustentação para uma existência mais leve de se levar. Exemplificando, aquele indivíduo cujo objetivo principal é “vencer na vida” naquele sentido da faina diuturna, sem descanso e nem variações comportamentais como uma atividade que lhe serviria de reabastecimento como uma atividade esportiva, música, teatro, isso tudo regrado com a boa companhia familiar ou de amigos, estará, certamente vazio e esgotado por ocasião de seu prazo de validade para as atividades laborais.   
Enfim, apesar da prolixidade, o que eu quero explanar é o  pensamento de que o comandante do nosso barco evolutivo é nós mesmos e aí, pouco importa a velocidade que evoluamos, mas sim que o façamos de maneira tranqüila, sem estar disputando nada com ninguém. No caminho evolutivo espiritual não existe competição, mas colaboração e solidariedade.

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